segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Aptidão muscoesqulética : força e mobilidade


Aptidão muscoesqulética : força e mobilidade

 

Os músculos são os que nos sustentam, cada musculo é um conjunto de fibras envolvidas por uma película de tecido conjuntivo. Esta película envolve três níveis, o endomisio, perimísio e epimísio.

 

Existe 3 tipos de musculo no corpo humano:

 

 

Nossos músculos são constituídos  de dois principais tipos de fibras, brancas e vermelhas, de contração rápida e lenta respectivamente.



Força Muscular:

 
Quando um músculo se encurta ao levantar uma carga constante, a tensão desenvolvida em uma determinada amplitude de movimento depende do comprimento do músculo, do ângulo de tração do músculo sobre o esqueleto e da velocidade do encurtamento.

Força muscular e endurance (resistência) podem ser muito aprimoradas com programas de exercícios corretamente planejados e cuja resistência é representada por pesos.

Aumentos na força e na endurance são acompanhados por certas alterações fisiológicas tipo aumento do tamanho muscular (hipertrofia).O princípio fisiológico subjacente ao desenvolvimento da força e da resistência é denominado princípio da sobrecarga.

O treinamento com os pesos é específico, pois os aumentos (ganhos) na força e na resistência muscular aprimorarão ao máximo a realização de certas tarefas (habilidades) quando o programa de treinamento consiste em exercícios que incluem os grupos musculares e estimulam os padrões de movimentos utilizados durante a realização dessa tarefa.

Flexibilidade, ou amplitude de movimento ao redor de uma articulação, está relacionada à saúde.

Programa de treinamento com pesos

Nesta seção, vamos nos concentrar nos vários tipos de programas de treinamento com pesos e nos programas de exercícios com resistência progressiva (ERP) que têm sido utilizados para o desenvolvimento da força muscular e da endurance. Começaremos com algumas definições básicas e prosseguiremos com uma análise das modificações fisiológicas induzidas por esses programas. Finalmente, tentaremos responder algumas das perguntas previamente formuladas, relacionando força e endurance ao desempenho físico.

Força muscular: definição e tipos de contrações

Força muscular pode ser definida como a força ou tensão que um músculo ou, mais corretamente, um grupo muscular consegue exercer contra uma resistência, em um esforço máximo. Existem quatro tipos básicos de contração muscular: isotônica, isométrica, excêntrica e isocinética.

Princípio da sobrecarga

O princípio fisiológico de que depende o desenvolvimento da força e endurance é conhecido como princípio da sobrecarga. Esse princípio preceitua simplesmente que a força, a endurance e a hipertrofia de um músculo somente aumentarão quando o músculo realiza sua capacidade máxima de força e endurance por determinado período de tempo, isto é, contra cargas de trabalho superiores àquelas encontradas normalmente.

Uma das primeiras demonstrações em seres humanos do princípio da sobrecarga foi feito por Hellebrandt e Houtz. É claro que os aumentos de força e endurance são mais pronunciados quando o músculo é exercitado na zona de sobrecarga, isto é, com resistências muito superiores àquelas encontradas normalmente. Nesse caso, subcarga refere-se a resistências inferiores àquelas encontradas normalmente pelo músculo.

Os princípios de sobrecarga, quando aplicados aos programas de treinamento com pesos, significam que a resistência contra a qual o músculo trabalha deve ser aumentada durante todo o transcorrer do programa, à medida que o músculo ganha em força e resistência. Por essa razão, a versão original do princípio da sobrecarga, da forma enunciada primeiramente por Lange, foi modificada para o que denominamos atualmente o princípio de exercício com resistência progressiva (ERP). De fato, existe alguma preferência para esse termo em descrever todos os tipos de métodos de treinamento com resistência, incluindo os dispositivos que podem ser distendidos ou comprimidos, a calistenia de natureza progressiva, assim como o treinamento com pesos.

Especificidade do treinamento com pesos

A experiência ensinou aos técnicos bem-sucedidos que, para aprimorar o desempenho de seus atletas, deve-se planejar um programa de treinamento específico para cada atleta. Em outras palavras, os programas de treinamento devem ser relevantes para as demandas de evento para o qual o atleta está sendo treinado.

Essas demandas incluem (1) o sistema (ou sistemas) energético predominante implicado e (2) os padrões de movimento e os grupos musculares específicos implicados. A primeira demanda será analisada com mais detalhes. A segunda demanda significa que aumentos na força e na resistência aprimorarão ao máximo a perícia no desempenho quando o programa de treinamento é composto por exercícios com resistência progressiva que incluem os grupos musculares e que estimulam os padrões de movimento utilizados mais frequentemente durante a verdadeira execução de determinada tarefa. Por exemplo, na natação, os exercícios de treinamento com pesos destinados a aprimorar a braçada de peito terão que se concentrar nos músculos e em seus padrões de movimentos associados a essa braçada. A mesma regra aplica-se às outras provas de natação e aos outros eventos ou façanhas realizados em outros esportes e atividades.

Programas de força resistência

Já que existem quatro tipos básicos de contrações musculares, não é de surpreender que existem também quatro tipos de programas de força e endurance, cada um deles estruturado ao redor de uma das contrações básicas. Ao responder algumas das perguntas formuladas anteriormente, analisaremos cada tipo de programas. Será considerado também um quinto tipo de programa de treinamento que combina um pré-alongamento das unidades músculo-tendão seguido por uma contração isotônica. Esse programa combinado é denominado pliométrica.

Flexibilidade

Juntamente com a força e a endurance, a flexibilidade também é um componente importante do desempenho muscular. Ao estudar a flexibilidade, concentraremos nossa discussão em quatro tópicos: (1) definições, (2) limites estruturais para a flexibilidade, (3) desenvolvimento da flexibilidade, e (4) flexibilidade e desempenho. Uma revisão acerca da fisiologia da flexibilidade foi descrita por Holland.

A amplitude de movimento ao redor de uma articulação é definida como flexibilidade estática e pode ser medida com um resultado bastante fidedigno. Como mostrado, o flexômetro possui um mostrador graduado para 360 graus e um ponteiro, controlados ambos independentemente pela gravidade. Quando está sendo utilizado, o flexômetro é fixado ao segmento que está sendo testado. Quando o mostrador está travado numa posição extrema (por exemplo, extensão total do cotovelo), a leitura do ponteiro do mostrador é o arco através do qual se processa o movimento. É denominada flexibilidade estática , pois quando o mostrador é realmente lido, não existe qualquer movimento articular.

Bons hábitos, reduzem a incidência de lesões, sendo dependentes da força e da flexibilidade:

 
                                                           Posição Ortostática:


                                                          Caminhando:



Sentado:

 

Deitado:

 
                                                                               ( Guilherme e Vinicius)

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