Aptidão muscoesqulética : força e mobilidade
Os músculos são os que nos sustentam, cada musculo é um conjunto
de fibras envolvidas por uma película de tecido conjuntivo. Esta película envolve
três níveis, o endomisio, perimísio e epimísio.
Existe 3 tipos de musculo no corpo humano:
Nossos músculos são constituídos de dois principais tipos de fibras, brancas e
vermelhas, de contração rápida e lenta respectivamente.
Força Muscular:
Força muscular e endurance (resistência) podem ser muito aprimoradas com
programas de exercícios corretamente planejados e cuja resistência é
representada por pesos.
Aumentos na força e na endurance são acompanhados por certas alterações
fisiológicas tipo aumento do tamanho muscular (hipertrofia).O princípio
fisiológico subjacente ao desenvolvimento da força e da resistência é denominado
princípio da sobrecarga.
O treinamento com os pesos é específico, pois os aumentos (ganhos) na
força e na resistência muscular aprimorarão ao máximo a realização de certas
tarefas (habilidades) quando o programa de treinamento consiste em exercícios
que incluem os grupos musculares e estimulam os padrões de movimentos utilizados
durante a realização dessa tarefa.
Flexibilidade, ou amplitude de movimento ao redor de uma articulação,
está relacionada à saúde.
Programa de treinamento com pesos
Nesta seção, vamos nos concentrar nos vários tipos de programas de
treinamento com pesos e nos programas de exercícios com resistência progressiva
(ERP) que têm sido utilizados para o desenvolvimento da força muscular e da
endurance. Começaremos com algumas definições básicas e prosseguiremos com uma
análise das modificações fisiológicas induzidas por esses programas.
Finalmente, tentaremos responder algumas das perguntas previamente formuladas,
relacionando força e endurance ao desempenho físico.
Força muscular: definição e tipos de contrações
Força muscular pode ser definida como a força ou tensão que um músculo
ou, mais corretamente, um grupo muscular consegue exercer contra uma
resistência, em um esforço máximo. Existem quatro tipos básicos de contração
muscular: isotônica, isométrica, excêntrica e isocinética.
Princípio da sobrecarga
O princípio fisiológico de que depende o desenvolvimento da força e
endurance é conhecido como princípio da sobrecarga. Esse princípio preceitua
simplesmente que a força, a endurance e a hipertrofia de um músculo somente
aumentarão quando o músculo realiza sua capacidade máxima de força e endurance
por determinado período de tempo, isto é, contra cargas de trabalho superiores
àquelas encontradas normalmente.
Uma das primeiras demonstrações em seres humanos do princípio da
sobrecarga foi feito por Hellebrandt e Houtz. É claro que os aumentos de força
e endurance são mais pronunciados quando o músculo é exercitado na zona de
sobrecarga, isto é, com resistências muito superiores àquelas encontradas
normalmente. Nesse caso, subcarga refere-se a resistências inferiores àquelas
encontradas normalmente pelo músculo.
Os princípios de sobrecarga, quando aplicados aos programas de
treinamento com pesos, significam que a resistência contra a qual o músculo
trabalha deve ser aumentada durante todo o transcorrer do programa, à medida
que o músculo ganha em força e resistência. Por essa razão, a versão original
do princípio da sobrecarga, da forma enunciada primeiramente por Lange, foi
modificada para o que denominamos atualmente o princípio de exercício com
resistência progressiva (ERP). De fato, existe alguma preferência para esse
termo em descrever todos os tipos de métodos de treinamento com resistência, incluindo
os dispositivos que podem ser distendidos ou comprimidos, a calistenia de
natureza progressiva, assim como o treinamento com pesos.
Especificidade do treinamento com pesos
A experiência ensinou aos técnicos bem-sucedidos que, para aprimorar o
desempenho de seus atletas, deve-se planejar um programa de treinamento
específico para cada atleta. Em outras palavras, os programas de treinamento
devem ser relevantes para as demandas de evento para o qual o atleta está sendo
treinado.
Essas demandas incluem (1) o sistema (ou sistemas) energético
predominante implicado e (2) os padrões de movimento e os grupos musculares
específicos implicados. A primeira demanda será analisada com mais detalhes. A
segunda demanda significa que aumentos na força e na resistência aprimorarão ao
máximo a perícia no desempenho quando o programa de treinamento é composto por
exercícios com resistência progressiva que incluem os grupos musculares e que
estimulam os padrões de movimento utilizados mais frequentemente durante a
verdadeira execução de determinada tarefa. Por exemplo, na natação, os
exercícios de treinamento com pesos destinados a aprimorar a braçada de peito
terão que se concentrar nos músculos e em seus padrões de movimentos associados
a essa braçada. A mesma regra aplica-se às outras provas de natação e aos
outros eventos ou façanhas realizados em outros esportes e atividades.
Programas de força resistência
Já que existem quatro tipos básicos de contrações musculares, não é de
surpreender que existem também quatro tipos de programas de força e endurance,
cada um deles estruturado ao redor de uma das contrações básicas. Ao responder
algumas das perguntas formuladas anteriormente, analisaremos cada tipo de
programas. Será considerado também um quinto tipo de programa de treinamento
que combina um pré-alongamento das unidades músculo-tendão seguido por uma
contração isotônica. Esse programa combinado é denominado pliométrica.
Flexibilidade
Juntamente com a força e a endurance, a flexibilidade também é um
componente importante do desempenho muscular. Ao estudar a flexibilidade,
concentraremos nossa discussão em quatro tópicos: (1) definições, (2) limites
estruturais para a flexibilidade, (3) desenvolvimento da flexibilidade, e (4)
flexibilidade e desempenho. Uma revisão acerca da fisiologia da flexibilidade
foi descrita por Holland.
A amplitude de movimento ao redor de uma articulação é definida como
flexibilidade estática e pode ser medida com um resultado bastante fidedigno.
Como mostrado, o flexômetro possui um mostrador graduado para 360 graus e um
ponteiro, controlados ambos independentemente pela gravidade. Quando está sendo
utilizado, o flexômetro é fixado ao segmento que está sendo testado. Quando o
mostrador está travado numa posição extrema (por exemplo, extensão total do
cotovelo), a leitura do ponteiro do mostrador é o arco através do qual se
processa o movimento. É denominada flexibilidade estática , pois quando o
mostrador é realmente lido, não existe qualquer movimento articular.
Bons hábitos, reduzem a incidência de lesões, sendo dependentes da
força e da flexibilidade:
Caminhando:
Sentado:
Deitado:
( Guilherme e Vinicius)
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